Não, não vou fazer uma análise ao jogo em si, vou antes escrever sobre a forma como este recorre ao seu "passado" para criar emoções no jogador...
*Aviso: se ainda estão a jogar Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, ou se estão a pensar em jogá-lo, não leiam esta secção*
Uma vez que MGS4 é o último capítulo da saga de Solid Snake, os jogadores esperavam que fossem revelados todos os segredos, e que todos os personagens tivessem um final. Hideo Kojima, o criador da série, não desiludiu ninguém e não deixou uma única ponta solta. É certo que recorreu a cutscenes de longa duração para atingir esse objectivo, mas também é certa a qualidade audiovisual das mesmas.
Dado o seu espectacular detalhe gráfico, não seria de admirar que as cenas dos títulos anteriores, incluídas neste como flashbacks, fossem recriadas. Contudo, Kojima não teve "vergonha", e apresentou essas cenas tal e qual como elas foram feitas. Não só fez isso, como ainda nos pôs a jogar Metal Gear Solid para a PSone. Sim, este jogo da Playstation 3, tem uma secção exactamente igual à do primeiro MGS, em toda a glória dos 32bits!
Ao chegarmos ao fim desta parte, somos convidados a visitar mais uma vez o complexo de Shadow Moses. Uma vez que já passaram 9 anos desde que Solid Snake esteve nessa base militar, encontramo-la quase em ruínas. No entanto, todos os items presentes no primeiro Metal Gear Solid encontram-se exactamente nos mesmos sítios, assim como todas as linhas de diálogo que Snake proferia ao sair do elevador, encontrar uma câmara de vigilância, etc.
Recorrendo a estes pormenores, Hideo Kojima consegue dar vida a um personagem digital, confundindo as suas memórias com as nossas próprias recordações. Do meu ponto de vista, a partir deste momento, deixa de haver distinção entre o virtual e o real, pois o jogador "esteve" lá, lembra-se de como aquele local era, quem estava aonde, quem lhe disse o quê...
*Aviso: se ainda estão a jogar Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, ou se estão a pensar em jogá-lo, não leiam esta secção*
Uma vez que MGS4 é o último capítulo da saga de Solid Snake, os jogadores esperavam que fossem revelados todos os segredos, e que todos os personagens tivessem um final. Hideo Kojima, o criador da série, não desiludiu ninguém e não deixou uma única ponta solta. É certo que recorreu a cutscenes de longa duração para atingir esse objectivo, mas também é certa a qualidade audiovisual das mesmas.
Dado o seu espectacular detalhe gráfico, não seria de admirar que as cenas dos títulos anteriores, incluídas neste como flashbacks, fossem recriadas. Contudo, Kojima não teve "vergonha", e apresentou essas cenas tal e qual como elas foram feitas. Não só fez isso, como ainda nos pôs a jogar Metal Gear Solid para a PSone. Sim, este jogo da Playstation 3, tem uma secção exactamente igual à do primeiro MGS, em toda a glória dos 32bits!
Ao chegarmos ao fim desta parte, somos convidados a visitar mais uma vez o complexo de Shadow Moses. Uma vez que já passaram 9 anos desde que Solid Snake esteve nessa base militar, encontramo-la quase em ruínas. No entanto, todos os items presentes no primeiro Metal Gear Solid encontram-se exactamente nos mesmos sítios, assim como todas as linhas de diálogo que Snake proferia ao sair do elevador, encontrar uma câmara de vigilância, etc.
Recorrendo a estes pormenores, Hideo Kojima consegue dar vida a um personagem digital, confundindo as suas memórias com as nossas próprias recordações. Do meu ponto de vista, a partir deste momento, deixa de haver distinção entre o virtual e o real, pois o jogador "esteve" lá, lembra-se de como aquele local era, quem estava aonde, quem lhe disse o quê...
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